quarta-feira, 14 de maio de 2014

A evolução química é viável?

Se você quer mesmo saber a resposta da pergunta acima, assista ao vídeo completo e tire a sua própria conclusão. Vá até o fim, seja paciente! Investigue, pesquise, procure através dos métodos que estão disponíveis; em fim, não fique inerte e indiferente ao que Deus te deixou como demonstração de sua existência, inteligência e poder.



O Dr. Marcos Eberlin é presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas e membro da Academia Brasileira de Ciências. Professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e autor de mais de 300 artigos científicos com mais de três mil citações. Realizou pós-doutorado na Purdue University, Estados Unidos, e orientou diversos mestres, doutores e pós-doutoresBoa palestra a todos! 



terça-feira, 6 de maio de 2014

Crer ou não crer...Eis a questão


“Suas crenças não fazem de você uma pessoa melhor, mas  suas atitudes sim.

Recentemente li essa frase numa rede social. Estava escrita por sobre uma foto na qual uma mulher ajudava um menino pobre e aparentemente faminto. Logo que a vi fiquei por algum tempo pensando e comecei a questionar...

O que determina quais as atitudes me fazem uma pessoa melhor?

Qualquer atitude me faz melhor?

Nossas crenças determinam o valor de nossas atitudes. Se eu acredito que ajudar um faminto lhe dando comida é o melhor; tomar essa atitude, então, me faz uma pessoa melhor. E se eu acreditar que isso é o melhor e mesmo assim não fizer? Para mim estarei fazendo o pior.  Nesse caso minha atitude me fez pior!

Por quê? Por causa das minhas crenças. Elas é que me dizem, na consciência, qual é a atitude melhor; e não minhas atitudes isoladas, visto que não têm valor em si mesmas. Se eu fizer uma coisa que aos meus olhos é errada como ela pode ser boa para mim? Ficarei com um peso na consciência por ter feito o que acreditava ser mau, e de forma alguma serei melhor. Pelo contrário, eu serei pior. Portanto não há como valorar uma ação sem uma crença (mesmo não religiosa) como base, e a frase acima nada mais é do que uma falácia. Não existem atitudes que te fazem melhor se você não as crê que sejam melhores. Se fizermos algo sem que saibamos o valor do que estamos fazendo, como isso pode ter algum valor moral? Quero dizer: Como isso pode ser considerado bondade ou maldade se não há crenças para me guiarem nas atitudes corretas, e me condenarem quando cometo as erradas? Qual seria a diferença entre ambas?

E se a frase fosse: “Somente suas crenças não fazem de você uma pessoa melhor, mas suas atitudes sim”. Ela continuaria com o mesmo problema. Não se pode agir melhor sem o conceito de melhor. E nós acreditamos no conceito, seja por ter sido revelado por Deus, ou seja por outros motivos. É o que nós cremos que nos capacita a discernir entre melhor e pior, certo e errado.

A única maneira de concertar essa frase seria mudando-a para a seguinte forma: “Somente suas crenças do que é bom ou não, não fazem de você uma boa pessoa se você não pratica o que acredita ser bom”. O problema lógico seria resolvido, mas ainda assim essa frase não ia nos dizer nada de interessante, pois afinal existem muitas crenças diferentes a respeito do que é melhor ou pior e a intenção da frase seria apenas incentivar as pessoas a seguirem suas crenças no que é certo não importando quais forem elas. Será que queremos isso mesmo? E os islãs?

Ao que me parece o autor dessa frase tinha outras intenções com ela. Acho que ele quis dizer indiretamente:

“Suas crenças religiosas não fazem de você uma pessoa melhor, mas suas atitudes sim.”

Nesse caso a falta de lógica permanece a mesma da frase original, mas a intenção é dizer que uma religião não serve como base para nossas crenças(aquilo que acreditamos ser certo ou errado), que por sua vez são base para os nossos valores, os quais culminam em nossas atitudes. Isso não passa de uma tentativa de excluir a religião (crenças religiosas em geral) da sociedade. Isso com certeza está fundamentado no ateísmo e na sua fome de acabar com a memória de tudo que se chama Deus(neo-ateísmo). Apesar de não concordar com as religiões, de forma geral, eu tenho uma crença religiosa e esse tipo de pensamento, corrente na atualidade, me afeta, pois é discriminação e das piores. Para que eu acreditasse nessa frase seria necessária demonstração de que o Deus a quem sirvo não existe. Com certeza isso demandaria muito mais esforço em argumentos do que uma frase impondo um conceito arbitrário, como essa. E se digo que seria necessário demonstrar é por que para mim a existência dEle já é claríssima.



Anderson Oliveira da Silva