sábado, 14 de janeiro de 2012

De Quem é a resposta para a questão da existência de Deus?
















Questão difícil, mas não impossível de responder. Primeiramente vamos olhar para quem está interessado na resposta. Depois, vejamos as implicações das diferentes repostas para cada grupo interessado.

Quem está interessado nessa resposta?

Basicamente são dois os grupos interessados. De um lado os cientistas de todos os ramos da ciência, desde a matemática à filosofia, de outro os religiosos de todas as classes de religião. Sabemos também, e é importante salientar, que dentro de cada um  desses dois grupos já existe uma discussão e não são todos unânimes nas suas conclusões. Tentaremos discorrer sobre isso com cuidado e observando ao máximo todos os grupos, ainda que de forma mais superficial. Tencionamos atingir da forma mais completa possível todos os interessados.

Bem, existem vários ramos da ciência, mas todos atualmente têm algo em comum. A ciência é algo experimental. Para que algum conhecimento seja dito científico deve ser passivo de experimentação. Os métodos de cada aérea do conhecimento são diferentes, mas uma coisa é certa, só é classificado como ciência aquilo que é passivo de testes e de ser reproduzido em laboratório. Isso não significa que para se conhecer os efeitos da gravidade eu precise tomar toda a terra e testar a gravidade dela dentro de um laboratório, muitos não fazem esta distinção em suas argumentações. O que estamos dizendo é que o teste em laboratório pode ser realizado também a pequenas dimensões do fenômeno sujeito ao experimento, e ainda ser tido como experimental ou científico. Os ateus dizem-se estarem enquadrados nesse grupo.

Do lado das religiões temos vários grupos. Avaliaremos os dois grandes grupos: Teísmo e panteísmo. Os teístas são aqueles que acreditam em um Deus transcendente e pessoal que criou e governa todo o universo, mas não é o universo. Nesse grupo estão: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo. Os panteístas são aqueles que acreditam na natureza e no universo, incluindo o homem, como sendo Deus. (tudo é Deus).

Então vem a pergunta: Quais os meios usados por esses grupos para defender e responder sobre a questão da existência de Deus?

Para os religiosos teístas (nosso caso), Deus não pode ser experimentado pelo mesmo método que os cientistas usam. Para se experimentar a Deus é necessário obedecer a sua palavra, os cristãos tem como palavra de Deus a Bíblia (nosso caso). Mas a comunidade científica não aceita esse tipo de experimento, no qual primeiramente se confia em alguém para depois obter o resultado. Os cientistas de forma geral são arrogantes e prepotentes e pensam que podem explicar tudo por meio da razão. Eis um problema moral antes de ser intelectual. Apenas algumas coisas podem ser contempladas pelo método científico outras devem ser deixadas para a fé. Esta parte o cientista também usa, mas na direção errada. Ao invés de concluir Deus ele conclui o acaso.

Exemplificando melhor, vejamos como seria o método de experiência do cristão. Primeiramente ele lê a sua Bíblia e ela diz: “Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra” (Ex 20. 12), então o crente, para ver se Deus é mesmo Deus experimenta obedecer o mandamento e testar se Deus vai ou não multiplicar os seu dias na face da terra. A bíblia não está interessada em provar que Deus existe por meio da ciência pura e sem a fé. Para nós que cremos no Deus Bíblico, não se pode explicar Ele pela nossa mente limitada. Para isso é preciso reconhecer que somos limitados. Muitos pela sua arrogância não se sujeitam a Deus, para não ter que reconhecer que são falíveis e passivos de erro. Reconhecer um erro é particularmente humilhante e a comunidade científica não quer admiti-lo. Teorias e mais teorias sem comprovação experimental são reconhecidas como científicas e como verdades incontestes. Mas, quando se trata de reconhecer que o universo em toda sua complexidade só pode ter uma mente criadora e um propósito, dizem não poder comprovar isso.

Obedeçam a palavra de Deus e façam o teste para ver se Ele não é mais verdadeiro que muitos enunciados ditos científicos. Os cientistas ao longo da história têm feito muitas afirmações erradas e depois que se descobre um novo fenômeno, verificam que eram falsas. Nem por isso a ciência caiu em descrédito. Continuamos a acreditar, muitas vezes, mais na afirmação de um cientista do que na palavra de Deus. Quem deu esse estatus de infalibilidade aos cientistas?

Embora tenhamos visto muitas afirmações científicas caírem em descrédito com o passar dos anos, nunca veremos a palavra de Deus falhar. Quer saber se Deus existe? Pois o experimente através da obediência a sua palavra. Esse experimento nunca falha!
 
Porque não obedecer a Bíblia? Qual o problema?  Intelectual ou volitivo e moral?

Veremos isso em outras postagens...


                    Anderson Oliveira da Silva                  

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Em Defesa da Fé Cristã


O texto que segue logo abaixo é um pequeno trecho do livro que dá nome a postagem. É um texto bastante claro e conciso, que traz luz a uma questão ou afirmação que é sempre repetida pelos críticos ao cristianismo e ao teísmo bíblico.  Esperamos que todos façam boa leitura! 



Confrontando o Dilema de Lênin

Questão: Obviamente, toda a idéia de fé em Deus foi inventada por lideres religiosos a fim de iludir e escravizar seus seguidores. Essa é uma coisa que todas as religiões têm em comum: uma classe de elite formada por clérigos que arrebanham pessoas para acreditarem em algum Deus mítico e depois fingem que são intermediários desse Deus para manter as pessoas sob seu poder­­­

― e cobram muito caro para assim fazer.

Resposta: Essa é a teoria de Lênin. Ele também era materialista. Não existia nada para Lênin, exceto o mundo físico, e a única maneira para conhecer esse mundo era entrar em contato com ele. Lênin assim como Freud, acreditava que o homem era um mecanismo de estímulo-resposta, sem espírito nem alma, apenas um punhado de moléculas de proteínas ligadas por nervos. O comportamento do homem foi aprendido por meio da experiência e, conseqüentemente, poderia ser reprogramado por meio da “modificação comportamental”, uma palavra educada para “lavagem cerebral”, que os comunistas transformam em uma arte primorosa, embora ela só funcionasse por meio da destruição da pessoa.

É claro, não havia espaço para Deus nessa teoria e foi precisamente isso que criou problemas para Lênin quando ele ousou pensar sobre essa concepção. O homem pode apenas conhecer o aquilo que existe no reino físico. Os animais não têm deuses, portanto, por que o homem em seu processo evolucionário desenvolveu tal fantasia?

De acordo com sua teoria, o homem é um mecanismo estimulo-reposta e, portanto, pode apenas conhecer aquilo que o estimula. Quando ele toca algo quente ou frio ele aprende sobre “quente” e “frio”. Quando ele toca ou é atingido por algo duro ele aprende sobre “duro”. Tudo que pode conhecer sobre as coisas é o que já experimentou: o estímulo do mundo físico e sua resposta instintiva que foi herdada através de milhões de anos de evolução e que depois foi modificada e reprogramada de acordo com sua experiência pessoal. Até mesmo a ciência não tem outra fonte de conhecimento.

De acordo com essa teoria o homem não consegue nem mesmo pensar ou fantasiar sobre algo que não existe no mundo físico. É óbvio, que com a ajuda de um pouco de bebida alcoólica ele pode ter visões de elefantes cor-de-rosa, mas a cor-de-rosa existe e os elefantes também. Ele pode sonhar com o “paraíso” ou com o “céu”, mas isso estaria sempre em conformidade com sua experiência: uma “terra boa para caça” para o índio americano ou uma terra de luxo para os faraós, cuja evidencia seriam os arcos e flechas ou as vestes e jóias enterradas com os mortos.

Que "estímulo" causou a resposta "Deus" nas mentes humanas?

A teoria parecia consistente e poderia ser demonstrada aos céticos provocadores por meio da visualização de uma nova cor primária para o arco-íris. Ninguém conseguiu fazer isso. Obviamente, não existe nada exceto o mundo material e ninguém pode conhecer nada que não exista e que não tenha sido experimentado. Havia apenas uma falha: as pessoas tolas tinham uma fantasia em relação a Deus. Qual a origem disso?

Aqueles clérigos desprezíveis devem ter inventado “Deus” e desde que assim o fizeram encheram as mentes das pessoas comuns com essa ilusão a fim de mantê-las aprisionadas. O comunismo as libertaria desse ópio do povo! Tudo bem, mas de onde os clérigos obtiveram essa idéia se ninguém pode pensar em nada que não exista? Qual foi o “estímulo” que causou essa “resposta Deus”? Esse é o ponto essencial. Conforme a teoria de Lênin, Deus tinha de existir ou ninguém seria capaz de sonhar com essa idéia. Não é interessante notar que a bíblia, ao contrário dos filósofos que estão tentando desenvolver provas da existência de Deus há séculos, não perca seu tempo com explicações desse tipo? A bíblia é o único livro em que alguém certamente esperaria ver muitos argumentos completos apresentados em favor da existência de Deus, mas nenhum deles é oferecido!

Certamente, aquele fato diz algo importante sobre a bíblia e sobre Deus: Ele já fez contato com a consciência de cada pessoa. Todos sabem que Deus existe, e isto inclui você. Portanto, a Bíblia nem mesmo argumenta sobre a questão, pois o fato de que toda a humanidade possui esse conceito comprova a existência dEle.  


Texto extraído do livro: Em Defesa da Fé Cristã. 
Autor: Dave Hunt.
Editado pela CPAD, segunda edição 2006.

  

                          Glória ao Rei dos Reis! 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Respostas ao ateísmo-Parte II















Analogia falaciosa de um ateu acerca de Deus o inferno e o homem:

Eu seguro uma arma apontando contra a sua cabeça dizendo para me dar 100 dólares...

Não me faça atirar em você...

Conclusão do ateu:

 Isso é uma barganha e se você se recusar a dar os 100 dólares você não cometeu suicídio.

Deus segura a arma, a vítima é você, leitor. O ateu conclui e lhe diz que você não foi o responsável pela sua morte se não deu ao ladrão os 100 dólares. Ou seja, Deus te obriga a ir pro inferno, por você não lhe dar o que Ele quer.

Parece ser uma conclusão bastante coerente, mas se avaliada com cuidado percebe-se que na verdade o problema do ateu é o seu próprio eu, e que essa conclusão deriva-se da sua vã maneira de ver o que Deus fez e faz. Na verdade o ateu reclama que Deus não deveria dar apenas duas opções ao homem, sendo que uma delas é terrível (o inferno) e o obriga a servir a Deus mesmo sem entendê-lo. Porém, esse pensamento do ateu não faz de Deus um ser menos amoroso ou justo. Deus deixou para nós a sua palavra e deixou também gravado em nós a sua lei, no entanto não nos obriga a servi-lo. O ateu vai reclamar: mais eu não quero obedecer a Deus e não quero ir para o inferno. Essa é uma tentativa de dizer que Deus é quem decide para onde vai o homem que desobedece e, portanto Ele seria mau, entretanto Deus está agindo com justiça e o homem não pode achar em sua carnal compreensão que Ele não é justo, pois Ele deu verdadeira liberdade ao homem. 

Mas, nos referindo especificamente à analogia falsária do ateu, nós podemos observar as incongruências de uma mente puramente materialista. Pois compara o amor de Deus demonstrado na cruz a simplesmente um desejo de assaltante querendo receber dinheiro, ou seja, ele está comparando o Desejo justo de Deus de que todo homem se salve com a atitude criminosa de um ladrão, e se colocando como a vítima de um crime. Isso se chama egolatria e é pecado contra Deus. Não querem adorar a Deus, mas adoram a si mesmos. Dizem não achar razão para crer baseando-se no seu desejo de não crer, o que é uma tendência natural do homem caído no pecado. A analogia correta seria: Um pai amoroso chama seu filho para que o obedeça e viva com ele uma vida plena de paz e alegria, promete-lhe tudo de bom e até o que ele nunca pensou nem deceu ainda ao seu coração, e mais, tudo isso ele está oferecendo de graça, pois ele é muito bom e está pronto até a perdoar esse filho pelas suas desobediências, providenciando um meio para que a justiça e o amor se coadunem, então para que a sua justiça se cumpra e não querendo que seu filho se perca, sem que Ele tome nenhuma atitude, Ele resolve sacrificar-se a si mesmo para dar o perdão justo ao seu filho que desobedeceu, pois ele é um pai perfeito e justo e na sua justiça não existe impunidade, entretanto ele não é apenas justo também é amoroso, sendo assim ele oferece ao seu filho o perdão, bastando ao filho se arrepender dos seus erros e reconhecer em seu coração que errou e precisa de perdão, pois a desobediência diante de um pai tão justo é um crime digno de morte. Portanto, concluímos que Deus o Pai não é mau conquanto seja justo, ao contrário do que muitos, que não se rendem a palavra dizem, a justiça faz parte do amor. Para Deus não existe amor genuíno em uma pessoa injusta.

Mais que analogia grande! É engano seu. Deus nem se quer cabe, eu acredito, dentro de analogias, Ele apenas se revela aos poucos através delas como fez Jesus tão sabiamente usando as parábolas. O ateu mais uma vez está correto, mas ainda sim não entendeu o que concluiu. Certamente as pessoas não se mandam para o inferno, pelo menos em certo sentido, mas elas sabem que existe um pai e juiz que lhes está observando e que um dia vai lhes julgar pelas suas obras. O problema do ateu é que ele pensa ser o método de punição de Deus injusto, ou seja, o melhor padrão de justiça é o dele. Isso é risível vindo de um ser tão pobre de intelecto que nem sequer entendeu por completo a palavra de Deus. Para se entender as coisas de Deus é necessário querer e é isso que lhes falta. Resta dizer que muitos levam uma vida estudando a bíblia e ainda sim não entendem ela toda. Como homens sem ter completado a idade avançada (e ainda que completem ainda serão homens) acham que podem julgar a Deus?

Deixo a vocês nobres ateus um texto bíblico: Sl 10. 4
                             
                                       Glória a JESUS!


       Anderson Oliveira da Silva

Respostas ao ateísmo-Parte I














Ateus tem tentado provar que Deus é um ser indigno de receber crédito. Porém, fazem isso não só com argumentações científicas, também tentam mostrar que o Deus da Bíblia é incoerente na sua própria palavra. Tentam de toda forma dizer que Deus não é digno de aceitação. Mas não há coração que o Espírito Santo não possa convencer! 
Desejamos que através dessa postagem muitos venham a crer que o Senhor é bom e que a sua misericórdia e benignidade duram para sempre! 

Eis abaixo as perguntas capciosas dos ateus e as respectivas respostas: 

Porque não criar um monte de almas boas e deixar que elas vivam para sempre no paraíso?

Porque o desejo de Deus é que as suas criaturas sejam livres para amá-lo ou desprezá-lo. Algum ateu pode dizer: Mas como pode esse seu Deus querer ser amado espontaneamente colocando nos homens o medo do inferno? Não irão os homens amá-lo por pressão? Nós responderíamos que Deus não criou o inferno para forçar homens a amá-lo e sim para que a sua justiça seja cumprida, pois está escrito que aquele que crer no filho tem a vida eterna, porém aquele que não crê já está condenado(Jo 3. 18), isso não se trata de um meio para forçar ninguém, é apenas o Desejo de Deus que os homens saibam qual será o seu veredito, ou seja, saibam qual é a sentença para quem não cumprir a justiça de Deus. Que justiça? Alguém vai reclamar. A que está demonstrada na cruz do calvário. 

Porque Deus não criou uma máquina de filtrar almas onde Ele mandaria umas para o céu e outras para o inferno?
Porque o desejo de Deus é que as suas criaturas sejam livres para pensarem, agirem e decidirem o que querem fazer, crer nEle ou não. Amá-lo ou não. E para que isso pudesse acontecer de forma justa Deus Quis dar ao homem a oportunidade de ter uma vida na terra plena de paz e alegria em Deus e ainda sim lhe deixar a chance de desobedecer a Ele e ser consciente do que estava fazendo. Para Deus, o Deus da bíblia, é isso que é justiça. Dar a alguém a oportunidade de escolher o que quer ou não fazer e não condená-la ou julgá-la antes que ela saiba o que fez.

Se Deus é amor porque não podemos ficar ante este amor?

Os ateus pensam que por Deus ser amor Ele deveria ser mais acessível aos homens e que todos que quisessem contemplar a sua glória deveriam ser aceitos. Como isso não acontece, eles dizem que Deus não é verdadeiramente amoroso. Logo, tal Deus não existe, pois é em si uma contradição.

Resposta: Deus não é só amor e por isso não se pode chegar a sua presença gloriosa, ainda. Mas quando isto que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, então veremos a sua glória, diz a bíblia (1Co 15. 54-57). Conquanto Deus seja amor, Ele também é justiça e em sua presença desobediência é errado e mau, por isso, essa desobediência deve ser punida com justiça. Portanto, todos nós, diz a palavra de Deus, estamos em pecado (Rm 3. 23), pecamos e até que se cumpra a palavra da promessa não deixaremos de pecar, pois depois que pecamos nos tornamos escravos do pecado, o que nos afasta permanentemente da glória de Deus, porém chegará um dia em que os que creram na salvação, que veio a ser paga pelo preço do sangue de Jesus derramado na cruz, serão transformados. Então, a corrupção do pecado humano será dele tirada e por fim este poderá voltar a contemplar o Altíssimo. Mas isso só pode acontecer se o homem se arrepender dos seus pecados, admitir que é pecador e que a sua justiça não pode alcançar a salvação para si. Somente a fé em Jesus pode tirar o homem da condição de escravo do pecado e de fazê-lo nova criatura diante de Deus. (Jo 3. 16).

Se Deus é bom e satanás é mau como posso julgá-los senão pelas atitudes?

Essa foi uma pergunta que tinha a intenção de mostrar, que Deus mandou matar pessoas injustamente. Logo, não existe tal Deus, pois é uma contradição em si mesmo.

 Resposta: Os ateus tentam julgar por si mesmos a justiça de Deus e fazem isso como se fossem o padrão de justiça a ser seguido, pois pensam poder se igualar a Deus e entender tudo o que ele faz, mesmo que não sejam oniscientes como Ele é, e mesmo que não sejam justos como Ele é. Poderiam eles dizer: como se prova que seu Deus realmente é onisciente e justo? Só porque ele disse em seu livro? E nós cristãos responderíamos que sim. Pois tudo que Ele falou em seu livro vem se cumprindo ao longo da história e a sua prova triunfal de amor e verdadeira justiça está em Jesus. Glória a Deus! Deus ao contrário do que alguns ateus pensam não sacrificou pessoas injustamente e não brinca com bonecos humanos. Veja que Ele é tão coerente que chegou ao ponto de, para cumprir a sua justiça sacrificar-se a si mesmo em uma morte não pouco terrível, mesmo que Jesus fosse inocente. Não parece injusto? Mas não é. É a justiça de Deus que o homem carnal não pode entender de forma plena se admitir a natureza sobrenatural e transcendente de Deus.


Seqüência de perguntas de ateus para tentar enganar um crente despreparado.

Veja o que o crente respondeu: 

Seu Deus criou o inferno?
R: SIM.
Seu Deus criou as regras do universo incluindo os critérios pelos quais as almas são julgadas?
R: SIM.
Qualquer coisa pode acontecer que seja contra a vontade do seu Deus?
R: NÃO.
Conclusão do ateu: Seu Deus é o principal responsável por tudo, incluindo as pessoas que Ele manda pro inferno.

O problema está na ultima resposta.

A resposta correta do ultimo questionamento seria:

R: NÃO para qualquer coisa e SIM para algumas coisas.
Deus pode fazer tudo, mas só faz o que quer.

É da vontade de Deus que o homem não peque e chegue ao conhecimento da graça dEle, mesmo assim o homem peca. Isso não é o desejo de Deus, ainda assim acontece. Seria isso uma contradição? Claro que não. Apesar de Deus ter criado o inferno e as regras pelas quais as almas são julgadas e vão para lá. Ele não obriga ninguém nem a segui-lo nem a não segui-lo. Ele não leva a seu bel prazer homens para o céu e outros para o inferno, os homens decidem crer na palavra de Deus ou não, isso faz parte da soberania de Deus, Ele tem vontade que todos se salvem, porem não obriga os homens a lhe obedecerem, se o homem não obedece, isso é contra a vontade de Deus, porém Deus permite que ele faça isso, também pela sua vontade, de permitir e não de que o homem desobedeça e se perca. Portanto, a conclusão está correta, porém mal entendida já que o ateu pensa que Deus de certa forma obriga os homens a irem pro inferno mesmo que estes não queiram ir para lá. Na verdade Ele deixa a critério do homem aceitar ou não a salvação, não apenas de palavras e sim com suas atitudes, por isso a resposta do ateu está correta, e ele pensa que venceu a discussão, porque ninguém mostrou a ele o verdadeiro sentido da resposta. Realmente Deus é o principal responsável pelas pessoas que vão para o inferno, afinal Ele é que é o juiz, porém Ele não faz com que os homens vão para lá independentemente do desejo deles de ir ou não. Está escrito que: “quem crer será salvo; mas quem não crer já está condenado” (Jo 3. 18). Esta é a sentença e ela é conhecida dos homens para que fiquem inescusáveis.  Os que não ouviram esta mensagem estarão a cargo de Deus, o Justo juiz. Portanto, Deus nos ama e nos quer ao seu lado mesmo assim não nos obriga, pois isso feriria o seu sublime amor.
(Jo 3. 16)
                                     Glória a JESUS!

Anderson Oliveira da Silva

domingo, 1 de janeiro de 2012

Fé e Razão

É longa a disputa que vem perdurando durante séculos entre a fé e a razão. Uns dizem ser a fé a única maneira de se conceber o mundo a nossa volta, outros, porém, alegam ser a razão a medida de todas as coisas, e há quem diga que ambas se completam. O que dizer sobre um assunto tão debatido e controvertido como esse? 

Bem, para começar queremos dizer que não pretendemos com esse post liquidar o assunto e convencer a todos. Queremos sim alcançar os leitores que tem a mente livre de pré-concepções “imbatíveis” e lhes mostrar não o nosso, mas o ponto de vista bíblico. Alguns já irão dizer: Ah ele crê na bíblia, é um pobre louco que acredita em fábulas. Porém, não estamos preocupados com mentes supostamente brilhantes que não precisam mais aprender sobre nada. Nossa preocupação é em responder aos que estão buscando respostas para questionamentos acerca da fé e querem conhecer melhor os pontos de vista, para assim tirar conclusões. Nosso objetivo é esclarecer assuntos obscuros e deixar a critério do leitor o concordar ou o discordar.

Vamos ao que interessa?

Aqueles que dizem ser a fé o único meio de se conceber o mundo não estão completamente errados, mas esse ponto de vista tem falhas notórias. Como se explica um mundo real, que tem leis reais e que precisa ser ponderado pelos nossos pensamentos, para podermos viver nele, somente pela fé? Ora, a fé é na sua definição mais simples, crer. Mas eu posso crer na minha razão, os adeptos da razão como medida de todas as coisas vão argumentar. Então como conciliar uma coisa com a outra? Pode haver equilíbrio?

Pensamos que o equilíbrio não só existe como é a solução para essa intrigante questão. Pensemos um pouco mais. Na própria definição de fé nós temos a resposta. Crer é o mesmo que ter fé, porem se eu apenas crer em tudo o que me disserem isso é fé ou é loucura? Precisamos ponderar sobre as coisas a nossa volta racionalmente e depois tomar uma decisão. Crer ou não crer, que devo fazer algo. Vamos ao outro lado da moeda. Se eu me utilizar apenas da razão eu posso explicar tudo, sem ter fé que eu tenho uma mente? Porque você fala em ter fé que tenho uma mente? Por que a fé tem também em sua definição a característica de surgir para suprir uma falta no campo da razão. Como assim? Existem coisas a nossa volta que nós sabemos trazer efeitos ruins sobre nós. Por exemplo; a gravidade. Se eu decidir pular de um prédio de dez andares, sem para quedas, tenho certeza de que irei me machucar muito ou até morrer. Não tenho como explicar a gravidade tenho apenas como conhecê-la e saber os seus efeitos. Não posso nem ao menos vê-la! Por que então eu não pulo do prédio, se a minha razão não pode explicar tudo sobre a gravidade?

Não é porque não conhecemos tudo sobre uma coisa que deixamos de agir em função dela. Então, sempre agimos com certa reserva e sem saber todos os porquês das coisas. Isso se chama fé. Porém essa fé tem alguma razão ou razões, melhor dizendo.
Portanto, pela nossa própria razão nós agora comprovamos que a fé é necessária até para se pensar ou raciocinar. “Penso, logo existo”, concordo plenamente com o pensador. Seria uma contradição raciocinar sem acreditar que a sua mente existe, independentemente de provas. Como se prova o pensamento através do próprio pensamento? A fé é necessária para se raciocinar. Precisamos pressupor que temos uma mente, para que possamos deliberar sobre o mundo, em suas leis físicas, químicas, sociais, políticas e etc...
Concluímos que para se usar a razão é necessário crer e para se crer é necessário usar a razão. Logo, a fé é primeira, depois passa a ser segunda. Se não entendeu a conclusão recomendamos que releia o texto com atenção.  

Até aqui a argumentação é puramente filosófica, mas e se dermos uma olhada na bíblia sagrada? 

A bíblia, para nós cristãos, é a palavra de Deus. Foi Ele quem fez todas as coisas e quem criou os homens e lhes deu a capacidade de pensar ou raciocinar, porém Deus em si mesmo é um ser incompreensível para nós, não totalmente, é claro (Is 55.9). E assim como a nossa mente não pode ser explicada por ela mesma de forma plena, assim também não conhecemos a Deus de forma plena. O que não significa que não conhecemos a Deus de forma alguma. Onde entra a fé e a razão nessa seqüência? O Senhor nos fez de forma que podemos entender pela razão que Ele nos fez, e ao longo da história tem nos dado inúmeras provas de que existe. Mesmo não o conhecendo por inteiro e sem saber explicar tudo sobre Ele, visto que é Deus, podemos crer perfeitamente sem sermos taxados de irracionais. Existem muitos que chegam a dizer que é preciso ter mais fé para ser ateu do que para se crer em Deus. Concordo! Pois para se crer é preciso ter alguma razão, isso não significa que a razão seja primeira e única medida das coisas, já falamos sobre isso. Mas, depois de crer que pensamos, então podemos começar a usar a razão para ver em quem devemos crer. “Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3. 15b). Cremos em Deus e pensamos ser mais racional crer nEle que em qualquer coisa ou simplesmente no acaso.

Estamos prontos a defender as Razões da Fé.


Está escrito: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.”

“Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente (ou visível).”

“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.”

(Hb 11. 1,3,6)


Glória seja ao Senhor que tudo fez!


Anderson Oliveira da Silva